Gramática visual
(Redação, Agitprop, 05/2015)
AccederNa vida contemporânea somos todos vorazes consumidores e emissores de mensagens visuais. Diariamente nos deparamos com uma grande quantidade de informação gráfica; porém, sem um conhecimento básico dos elementos da linguagem visual, é impossível chegar a um verdadeiro diálogo, crítico e produtivo, a respeito disso. Este livro é um pequeno tratado de gramática visual que resume de forma simples e totalmente gráfica os elementos básicos da linguagem visual e seus processos e relações. A meio caminho entre tratado gramatical e dicionário visual, funciona como uma ferramenta muito prática e como guia de consulta para decodificar e produzir mensagens visuais. É o ponto de partida ideal para uma iniciação à alfabetização gráfica.
Texto da introdução
Todos os dias nos confrontamos com uma enorme quantidade de mensagens visuais, mas, sem uma compreensão básica da linguagem visual, muitas destas mensagens permanecem incompreensíveis para nós, e um diálogo produtivo entre produtores e consumidores da comunicação visual pode não acontecer.
O conhecimento sobre conceitos visuais costuma ser adquirido através da experiência física e aplicado sem o uso da linguagem escrita ou falada; existem, entretanto, vários processos básicos antes e depois do ato de criação nos quais a linguagem verbal tem papel fundamental. A reflexão sobre o que vamos criar ou sobre que foi criado altera o processo criativo: nós pensamos de maneira diferente quando temos uma linguagem para descrever o que pensamos. Este livro é uma contribuição para o estabelecimento de tal linguagem. Ele pretende ser tanto uma introdução à linguagem visual quanto um dicionário visual dos aspectos fundamentais da comunicação visual.
Os motivos para escrever uma gramática da linguagem visual são os mesmos que poderíamos listar para qualquer outra linguagem: definir seus elementos básicos, descrever seus padrões e processos, e compreender as relações entre os elementos individuais do sistema. A linguagem visual não possui uma sintaxe ou uma semântica formal, mas os objetos visuais podem ser classificados. Dessa forma, o livro é dividido em quatro partes: objetos e estruturas abstratos, objetos e estruturas concretos, atividades e relações. O primeiro capítulo lida com abstrações, tais como dimensão, formato, e volume; o segundo trata de objetos e estruturas concretos, tais como forma, tamanho, cor e textura; a terceira parte descreve as atividades que podem ocorrer em uma composição, tais como repetição, espelhamento, e movimento; e o quarto capítulo lida com as relações entre diversos objetos em uma composição.
Para escrever este livro me apoiei nos diversos gigantes que pensaram e escreveram sobre linguagem visual. Eles estão listados na bibliografia selecionada ao final do livro. Eu também gostaria de agradecer Anette Wang, que me apoiou quando eu precisava, e meu editor norueguês Einar Plyhn, que não ofereceu nenhuma resistência ao projeto. Yngve Lien e Bjørn Kruse contribuíram com críticas construtivas. Além disso, recebi feedback valioso de profissionais e interessados, amigos e família.
Espero que esse livro ajude você a falar e escrever sobre objetos visuais e seu potencial criativo, e que permita que você compreenda melhor as imagens que encontra todos os dias.
Copyright dos textos: os autores
Copyright da presente ediçao: Editorial Gustavo Gili SL
(Redação, Agitprop, 05/2015)
Acceder«Gramática visual, de Christian Leborg, é um pequeno tratado de gramática visual que resume de forma simples e gráfica os elementos básicos da linguagem visual e seus processos e relações.» (Redação, Agitprop, 05/2015)
(Rubens Martinello, Design Brain, 04/15)
Acceder«As áreas de interesse do autor se baseiam na semiótica, linguagens visuais, relação entre valores e identidade de marca.» (Rubens Martinello, Design Brain, 04/15)
(Iran Pontes, Design Culture, 05/15)
Acceder«O livro começa abordando um assunto que me deixou intrigado: O ponto existe ou não? Segundo o autor e suas bibliografias (excelentes por sinal) o ponto de fato não existe “trata-se de uma posição sem área.» (Iran Pontes, Design Culture, 05/15)
(Erik Getzel, 100% Design , 11/15)
Acceder«O designer, que é o profissional responsável entre diversas coisas por transmitir significados através de imagens precisa conhecer os pilares dos elementos visuais. Tudo começa com um plano, uma linha, um ponto...» (Erik Getzel, 100% Design , 11/15)
(Redação, Design Magazine, 12/15)
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