Pensar com tipos
Guia para designers, escritores, editores e estudantes

Un libro de Ellen Lupton

Agotado

Este não é um livro sobre fontes tipográficas. É um livro sobre como usá-las. Este livro tenta nos ajudar a pensar com tipografia. A tipografia é uma ferramenta com a qual podemos dar corpo físico à linguagem, dar uma forma concreta ao conteúdo e propiciar o fluxo social de mensagens. Esta obra se dirige a leitores e escritores, designers e editores, professores e estudantes cujo trabalho esteja relacionado com a vida imprevisível da palavra escrita. Da rigidez imposta pelo trabalho com tipos móveis físicos, de metal ou madeira, à flexibilidade oferecida pelo meio digital, o texto evoluiu, passando de um corpo fechado e estável a um ecossistema fluido e aberto cujos atributos de granularidade, cor, densidade e contorno podem ser ajustados de maneira infinita. Pensar com tipos aborda as questões culturais e teóricas que alimentam o design tipográfico.

O livro está dividido em três seções: letra, texto e diagrama. A partir da unidade básica que é a letra, aborda as particularidades da organização das palavras em corpos de texto coerentes e sistemas flexíveis. Os exemplos de projetos e os exercícios práticos incluídos explicam como a tipografia pode ser estruturada e porque é estruturada de tal maneira, com a intenção de revelar as bases funcionais e culturais embutidas nas convenções do design.

Pensar com tipos é um recurso inestimável para todos aqueles que já tiveram de atravessar o território abismal da página em branco e foram assediados por perguntas como que fonte usar?, de que tamanho?, como compor, alinhar e espaçar todas essas letras, palavras e parágrafos? Um guia que nos ensina a navegar com imaginação dentro do conjunto de normas tipográficas e nos orienta sobre quando é conveniente quebrá-las.

Descripción técnica del libro:

17,8 x 21,6 cm
224 páginas
Portugués
ISBN/EAN: 9788584521661
Rústica
2020
Descripción
Descripción

Detalles

Este não é um livro sobre fontes tipográficas. É um livro sobre como usá-las. Este livro tenta nos ajudar a pensar com tipografia. A tipografia é uma ferramenta com a qual podemos dar corpo físico à linguagem, dar uma forma concreta ao conteúdo e propiciar o fluxo social de mensagens. Esta obra se dirige a leitores e escritores, designers e editores, professores e estudantes cujo trabalho esteja relacionado com a vida imprevisível da palavra escrita. Da rigidez imposta pelo trabalho com tipos móveis físicos, de metal ou madeira, à flexibilidade oferecida pelo meio digital, o texto evoluiu, passando de um corpo fechado e estável a um ecossistema fluido e aberto cujos atributos de granularidade, cor, densidade e contorno podem ser ajustados de maneira infinita. Pensar com tipos aborda as questões culturais e teóricas que alimentam o design tipográfico.

O livro está dividido em três seções: letra, texto e diagrama. A partir da unidade básica que é a letra, aborda as particularidades da organização das palavras em corpos de texto coerentes e sistemas flexíveis. Os exemplos de projetos e os exercícios práticos incluídos explicam como a tipografia pode ser estruturada e porque é estruturada de tal maneira, com a intenção de revelar as bases funcionais e culturais embutidas nas convenções do design.

Pensar com tipos é um recurso inestimável para todos aqueles que já tiveram de atravessar o território abismal da página em branco e foram assediados por perguntas como que fonte usar?, de que tamanho?, como compor, alinhar e espaçar todas essas letras, palavras e parágrafos? Um guia que nos ensina a navegar com imaginação dentro do conjunto de normas tipográficas e nos orienta sobre quando é conveniente quebrá-las.

Ellen Lupton es diseñadora gráfica, profesora y comisaria de diseño contemporáneo en el Cooper-Hewitt National Design Museum de Nueva York. Es también directora del Center for Design Thinking y del posgrado de Diseño Gráfico del Maryland Institute College of Art. Es autora de una numerosa obra divulgativa sobre diseño, como Pensar con tipos (2011), Intuición, acción, creación. Graphic Design Thinking (2015), Tipografía en pantalla (2015) y Diseño gráfico: nuevos fundamentos (2016), todos ellos publicados por la Editorial GG.

Índice de contenidos
Índice de contenidos

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
AGRADECIMENTOS

LETRA
O HUMANISMO E O CORPO
ILUMINISMO E ABSTRAÇÃO
FONTES MONSTRUOSAS
REFORMA E REVOLUÇÃO
A TIPOGRAFIA COMO PROGRAMA
A TIPOGRAFIA COMO NARRATIVA
DE VOLTA AO TRABALHO
Anatomia
Tamanho
Escala
Classificação de tipos
Famílias de tipos
Superfamílias
Versais e versaletes
Misturando tipos
Algarismos
Pontuação
Ornamentos
Letreiramento
Logotipos e branding
Tipos na tela
Fontes em bitmap
Design de tipos
Exercício: letra modular
Formatos de fonte
Licenciamento de fontes

TEXTO
ERROS E PROPRIEDADE
ESPAÇAMENTO
LINEARIDADE
O NASCIMENTO DO USUÁRIO
Kerning
Espacejamento
Exercício: espaço e significado
Espaçamento entre linhas
Alinhamento
Exercício: Alinhamento
Texto vertical
Grandes capitulares
Marcando parágrafos
Legendas
Hierarquia
Exercício: Hierarquia
Exercício: Listas longas

GRID
O GRID COMO MOLDURA
DIVIDINDO O ESPAÇO
O GRID COMO PROGRAMA
O GRID COMO TABELA
RETORNO AOS UNIVERSAIS
Seção áurea
Grid de uma coluna
Grid com várias colunas
Grid modular
Exercício: Grid modular
Tabelas de dados
Exercício: Tabelas de dados


APÊNDICE
Espaços e pontuação
Edição
Editando originais impressos
Editando originais digitais
Revisão de provas
Algumas dicas

BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE

Lee un fragmento
Lee un fragmento

INTRODUÇÃO

Desde que a primeira edição de Pensar com tipos apareceu, em 2004, o livro tem sido amplamente adotado em cursos de design no mundo todo. Toda vez que um jovem designer me entrega um exemplar surrado de Pensar com tipos para que eu o autografe em uma palestra ou evento, sinto um calorzinho de alegria da haste à ponta da serifa. Essas capas desgastadas e cantos amassados são evidências de que a tipografia está prosperando nas mãos e mentes da próxima geração.

Eu ganhei um pouco de peso desde 2004, e o livro também. Para a nova edição, decidi soltar as costuras e dar ao conteúdo mais espaço para respirar. Se você – como a maioria dos designers gráficos – gosta de se preocupar com detalhes, vai encontrar muitas coisinhas para amar, honrar e cuidar nas páginas seguintes. Questões delicadas, como kerning, versaletes, números não alinhados, pontuação, alinhamento e grids de linha de base, que foram abordadas brevemente na primeira edição, são desenvolvidas aqui com mais detalhes, junto com outros assuntos omitidos anteriormente, como a configuração de capitulares, o que você precisa saber sobre tamanhos ópticos e quando dizer “tipo” em vez de “fonte” no próximo coquetel da associação de design gráfico. Este novo livro tem mais de tudo: mais fontes, mais exercícios, mais exemplos, um índice mais encorpado e, o melhor de tudo, mais crimes tipográficos – mais vergonhosos “não faça isso” para contrabalançar os honrados “vá em frente”.

Minha inspiração para escrever a primeira edição deste livro surgiu ao procurar por um guia didático para minhas aulas de tipografia no Maryland Institute College of Art (MICA), onde leciono desde 1997. Alguns livros sobre tipografia têm como foco a página clássica; outros são longos e enciclopédicos, transbordando de fatos e detalhes. Alguns se baseiam firmemente no design praticado por seus autores, fornecendo visões estreitas de um campo diversificado, enquanto outros são falastrões e simplificadores, apresentados em tom paternalista.

Eu buscava um livro que fosse sereno e inteligível, um volume no qual design e texto colaborassem harmoniosamente para melhorar a compreensão. Buscava uma obra que fosse pequena e compacta, econômica e bem construída – um manual projetado para as mãos. Buscava um livro que refletisse a diversidade da vida tipográfica, passada e presente, que expusesse história, teoria e ideias aos meus alunos. Buscava, enfim, um livro que fosse relevante para todos os suportes do design visual, da página impressa à tela iluminada.

Não houve alternativa senão escrever o livro eu mesma.

Pensar com tipos divide-se em três seções: LETRA, TEXTO e GRID, partindo do átomo básico que é a forma da letra até a organização das palavras em conjuntos coerentes e sistemas flexíveis. Cada seção abre com um ensaio narrativo sobre as questões culturais e teóricas que alimentam o design tipográfico nas várias mídias. As páginas de demonstração que acompanham cada ensaio mostram não apenas como a tipografia se estrutura, mas também por que, expondo as bases funcionais e culturais dos hábitos e convenções de design. Ao longo do livro, exemplos da prática de design demonstram a elasticidade do sistema tipográfico, com suas regras que podem (quase) sempre ser quebradas.

A primeira seção, LETRA, revela como os primeiros tipos tinham como referência o corpo, emulando o trabalho da mão. As abstrações do neoclassicismo deram origem à estranha progênie da tipografia comercial do século XIX. No século XX, artistas e designers de vanguarda exploraram o alfabeto como um sistema teórico. Com o surgimento das ferramentas de design digital, a tipografia se reconectou com o corpo.

A segunda seção, TEXTO, considera o agrupamento de letras em conjuntos maiores. O texto é um campo ou textura cuja granularidade, cor, densidade e silhueta podem ser infinitamente ajustados. A tecnologia moldou o design do espaço tipográfico, da materialidade concreta dos tipos de metal à flexibilidade – e restrições – oferecida pela mídia digital. O texto evoluiu de um campo fechado e estável para uma ecologia fluida e aberta.

A terceira seção, GRID, examina a organização espacial. No início do século XX, os artistas Dada e futuristas investiram contra as imposições retilíneas dos tipos de metal e expuseram o grid mecânico da impressão tipográfica. Designers suíços das décadas de 1940 e 1950 criaram a primeira metodologia de design total ao racionalizar o grid. Seu trabalho, que introduziu o pensamento programático em um campo regido pelo gosto e pela convenção, permanece profundamente relevante para o pensamento sistemático exigido no design para multimídia. Este livro é sobre pensar com tipografia – ao final, a ênfase recai sobre com. A tipografia é uma ferramenta com a qual podemos fazer coisas: moldar conteúdos, dar à linguagem um corpo físico, permitir o fluxo social de mensagens. A tipografia é uma tradição contínua que coloca você em contato com outros designers, passados e futuros. Os tipos estão com você aonde quer que você vá – à rua, ao shopping, à web, ao seu apartamento.

Este livro pretende falar com todos os leitores e escritores, designers e produtores, professores e estudantes, cujo trabalho envolve a vida ordenada, ainda que imprevisível, da palavra visível. Como designer, escritora e pensadora visual, sou grata a meus professores da Cooper Union, onde estudei arte e design de 1981 a 1985. Na época, o mundo do design estava nitidamente dividido entre um modernismo de extração suíça e a abordagem baseada em ideias, enraizada na publicidade e na ilustração norte-americanas. Meus professores, incluindo George Sadek, William Bevington e James Craig, abriram uma clareira entre esses mundos, permitindo que o fascínio modernista pelos sistemas abstratos colidisse com o estranho, o poético e o popular.

O título deste livro, Pensar com tipos, é uma homenagem a Designing with Type, a cartilha de James Craig, um clássico utilitarista que era nosso livro-texto na Cooper Union. Se aquele livro era um manual de tipografia básica, este é mais como um caderno de campo naturalista, abordando a tipografia como um fenômeno mais evolucionário do que mecânico. O que eu realmente aprendi com meus professores não foram regras e fatos, mas como pensar: como usar a linguagem visual e verbal para desenvolver ideias. Para mim, descobrir a tipografia foi como encontrar a ponte que conecta arte e linguagem.

Para escrever meu próprio livro para o século XXI, decidi me instruir novamente. Em 2003 matriculei-me no doutorado em Design da Comunicação na Universidade de Baltimore e obtive o título em 2008. Lá trabalhei com Stuart Moulthrop e Nancy Kaplan, estudiosos e críticos de primeira linha, e designers de mídias em rede e interfaces digitais. Sua influência pode ser vista ao longo deste livro.

Meus colegas do MICA construíram uma cultura de design diferenciada na escola; agradecimentos especiais a Ray Allen, Fred Lazarus, Guna Nadarajan, Brockett Horne, Jennifer Cole Phillips e a todos os meus alunos.

O editor da primeira edição de Pensar com tipos, Mark Lamster, continua sendo um dos meus colegas mais respeitados. O editor da segunda edição, Nicola Bednarek, me ajudou a equilibrar e refinar o conteúdo expandido. Agradeço a Kevin Lippert, editor da Princeton Architectural Press, por muitos e muitos anos de apoio. Inúmeros designers e estudiosos me ajudaram ao longo do caminho, incluindo Peter Bilak, Matteo Bologna, Vivian Folkenflik, Jonathan Hoefler, Eric Karnes, Elke Gasselseder, Hans Lijklema, William Noel e Jeffrey Zeldman, assim como todos os outros designers que compartilharam seu trabalho. Eu aprendo algo todos os dias com meus filhos, Jay e Ruby, e com meus pais, minha irmã gêmea e a incrível família Miller. Meus amigos – Jennifer Tobias, Edward Bottone, Claudia Matzko e Joy Hayes – sustentam minha vida. Meu marido, Abbott Miller, é o melhor designer que conheço e tenho orgulho de incluir seu trabalho neste volume.

Copyright dos textos: os autores
Copyright da presente ediçao: Editorial Gustavo Gili SL

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